Growth Hacking: Crescimento Rápido Dos Negócios

Growth Hacking é a estratégia usada pelas empresas para crescimento rápido do negócio. Para isso, usa-se de muita análise de dados e, principalmente, testes e mais testes.

Mesmo sendo um tema atual e muito comentado, diversas empresas não entendem seu conceito e sua aplicação direta. Além disso, se faz necessário ter uma boa equipe de profissionais empenhada em fazer acontecer.

Não se importar com Growth Hacking nos dias de hoje é um tiro no pé, já que a técnica se mostrou muito promissora e funcional. Nesse sentido, as empresas que o aplicam corretamente já começam a colher seus frutos.

Neste artigo vamos abordar temas que permeiam o mundo de Growth, como começar a aplicar na sua empresa e quais as vantagens de uso. Com isso, basta colocar suas ideias de testes para fora, e crescer o seu negócio.

 

O que é Growth Hacking?

Longe de ser mágica ou promessa de crescimento fácil. Growth Hacking é um conjunto de estratégias que envolve o universo da experimentação, tentativas, erros, acertos e principalmente análise de dados para que você entenda como fazer seu negócio obter o tão desejado crescimento acelerado.

É como se o Growth, a partir dos experimentos, mostrasse o caminho que deve ser seguido, para que a empresa cresça e tenha resultados melhores. É muito mais um norteador do que, de fato, um executor do tema.

A estratégia na verdade traz tudo aquilo que já se entende como necessário. Dessa forma, estamos falando de consistência.

Assim, você sabe que precisa testar para ver qual modelo de landing Page converte melhor, mas o Growth vai trazer isso alinhado à rotina. Todos os dias, você vai se disciplinar para acompanhar os resultados e criar experimentos.

Por isso, há quem diga que, no fundo, se trata de uma metodologia de pensamento, de raciocínio enquanto empresa no mercado.

Como fazer Growth Hacking

Por ser uma estratégia de atuação, naturalmente existem passos a serem seguidos para que tudo funcione no final. Além disso, é possível perceber que tudo é pautado em conhecer o próprio negócio e saber o que precisa ser revisitado, validado e questionado. Por isso, é hora de papel e caneta na mão, pois o assunto é extenso.

1. Geração de ideias e possibilidades

O primeiro passo é sentar-se com seus colaboradores e entender por onde iniciar. Para isso, coloque na mesa seus processos atuais, entenda os possíveis gargalos e tome nota de tudo.

Ao analisar os dados como índice de conversão, é possível saber onde esse número está mais baixo. Consequentemente, seria uma oportunidade de atuação para iniciar.

Esse trabalho é muito cauteloso e precisa ser feito com cuidado, para garantir que nada se perca no caminho. Aqui se monta tudo aquilo que pode ser um problema, por menor que seja.

Com todos os problemas encontrados e uma linha de ataque definida, a geração de ideias começa a ser colocada em prática, e precisa estar diretamente ligada ao que se entendeu como problema.

Quando você estava analisando os problemas, alguns números surgem como aviso, seja conversão, geração de leads, solicitações de vendas, qualquer um. Você pode partir disso, e ter em mente as problemáticas envolvidas.

A principal estratégia para gerar boas ideias é usar a equipe para isso, reunindo todos e deixando que pensem e falem por si sobre o que acham. A partir disso, é hora de pensar em priorizar as melhores ideias tidas com os debates realizados.

2. Priorização

Com as ideias definidas, é hora de pensar em prioridade para cada uma delas. Na verdade, essa é uma das principais etapas, e determina todo o funcionamento das demais.

Para montar um mapa de priorização, existem três pontos principais: a facilidade para ser feito, a importância da ação e qual seu potencial de retorno. Assim, vamos entender melhor sobre os três.

  • Facilidade

Quanto custa realizar essa tarefa? Nesse caso, entram em cena tanto gastos em dinheiro quanto gastos de tempo, esforço e dedicação da empresa.

  • Importância da ação

Caso o experimento funcione, o quão importante vai ser para determinar os próximos passos? Se a ação for gerar resultados independente dos números obtidos, significa que se trata de algo com alta importância.

  • Potencial

Quais os resultados que podem ser atingidos caso a ação seja efetiva? Vai gerar algum retorno direto? Causa lucro maior?

Essas são as três métricas principais, e devem ser interpretadas literalmente para decisão.

3. Resumos do que vai ser experimentado

Aqui temos uma das essências do Growth Hacking: o escopo do experimento, como ele vai ser conduzido e quais os próximos passos. Normalmente, esse processo é chamado também de modelagem.

Para fazer a modelagem, devem ser considerados os seguintes elementos do experimento:

  • Hipótese

A hipótese nada mais é do que destrinchar o que de fato vai ser testado, por exemplo “mudando a estética da Landing Page do produto, espera-se um aumento de 20% na conversão”. Nesse caso, é o que vai ser testado.

A hipótese precisa estar bem descrita e de modo que qualquer pessoa que leia consiga entender o que está sendo proposto.

  • Métricas

As métricas são todos os índices que vão ser usados para comprovar ou não a hipótese criada. Por exemplo, número de conversão.

  • Pessoas e ferramentas

Nessa parte, precisa estar descrito quem da sua equipe estará responsável diretamente pelo projeto, bem como pelas análises de resultado. Esse é um dado importante, pois mantém um histórico de quem sabe o que foi realizado.

Já nas ferramentas, são os sites e softwares necessários para que se possa testar o que foi dito na hipótese anteriormente. Ou seja, precisa ser descrito no exato momento em que o projeto estiver sendo montado.

  • Lista de tarefas

Na lista de tarefas, como o próprio nome sugere, você vai precisar descrever tudo aquilo que vai ser feito, de maneira ordenada. Por exemplo, qual a primeira ação? O que precisa ser feito depois?

Essa lista precisa ser bem pensada e avaliada, pois vai ser seguida à risca no decorrer do projeto. Logo, não pode deixar nenhuma das etapas de fora, ou pode acarretar problemas.

4. Experimento

Nessa etapa, chegamos ao Growth Hacking em essência, já que tudo é baseado nos experimentos realizados. Para isso, será usado de base o modelo criado.

A principal dica que pode ser dada aqui diz respeito aos determinantes e anotações, que precisam ser constantes. Quanto aos determinantes, estamos falando de selecionar bem as ferramentas e deixar tudo preparado.

É importante destacar que o experimento precisa ser feito mais de uma vez, com variáveis diferentes e situações diferentes. Afinal, como tirar conclusão de uma única amostra?

Por isso, o ideal é que se realize os chamados testes A/B, para garantir diversas observações e, consequentemente, dados mais apurados e mais confiáveis.

5. Análise de resultados

Chegou o momento de fazer a análise de tudo que foi experimentado e coletado nos passos anteriores. Nesse momento, algumas perguntas precisam ser respondidas.

Por exemplo, a hipótese apresentada se confirmou? Independente da resposta, você precisa ter uma ação posterior. Ou seja, caso ela tenha se confirmado, como vai ser colocada em prática?

Caso tenha dado errado, o que causou esse problema? Existe espaço para refazer com novas métricas e novas ideias? Esse passo é importante para garantir uma boa avaliação do que foi feito, ganhar experiência com o tema e progredir.

No Growth, a regra é que os experimentos mais deem errado do que certo. Sim, é isso mesmo que você está lendo.

Querendo ou não, os experimentos são baseados em ideias e achismos, e muito disso pode simplesmente estar errado. No caso, o Growth está lá para comprovar ou reprovar as teses de maneira mais coesiva, com dados reais e importantes.

Depois de entender seus resultados, você precisa determinar o que vai ser colocado na sua empresa a partir desse teste. Caso a hipótese tenha dado certo, como você pretende levar para os demais setores?

O Growth Hacking está mudando a forma das empresas de pensar e de implementar novas ações diariamente. Graças a ele, decisões podem ser tomadas baseadas em dados e não mais apenas no que parece ser correto ou não.

Com isso, estudar bem sobre o tema e estar por dentro das principais atualizações pode trazer uma ótima forma de crescimento para o seu negócio. Lembre-se que tudo se trata de rotina, então o ideal é sempre ter pessoas do ramo atuando no setor.

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